domingo, 7 de fevereiro de 2010

As doenças do coração.

Ah, a sutil e trágica diferença entre paixão e amor. Difícil de ser identificada, mas quando diagnosticada nos salva de muitas emboscadas.
Diria que ambas são como doenças, mas a doença do amor, ao contrário, nos faz querer melhorar.

O "te amo" dito tão brevemente, e ainda se dito precocemente, pode mudar - e muito - tudo.

O amor pode ser tão facilmente confundido com a paixão e, principalmente quando não bem-sucedido, ser chamado de dolorido, sofrido e ruim, entre tantos outros adjetivos. Mas, falando agora como uma otimista aquariana - e talvez romântica - incurável: o amor é algo sublime, supremo, que frente à tantas sobreposições, ainda assim, sobrevive com todo seu esplendor. Além disso, o amor não deve machucar, no máximo arranha. Ele só deve nos trazer coisas boas, sentimentos felizes e equilíbrio, ao contrário da paixão que, muitas vezes exaltada, nos torna impulsivos, fora de si, e diria malucos, talvez.
A paixão come nosso bom senso, tirando de nós aquilo que mais nos deixa em equilíbrio, a razão, fazendo com que a balança penda mais para um lado e desequilibre, e, portanto, conviver com isso torna-se difícil. Daí vem o sofrimento e a dor de querer algo, mesmo que aquilo lhe faça sofrer.

Mas, vai saber. Só sentindo e aparecendo os sintomas para diagnosticar qual doença se tem. E isso leva tempo...

Mas, relembrando, aqui só fala uma aquariana incurável que, mesmo ainda não sabendo se conheceu ou não o amor, pensa isso até que lhe provem o contrário.

Um comentário:

PH disse...

Aaaaaaah, eu já sei quem é ! E sabes a minha teoria =DDD

Beijos, pitel !