domingo, 30 de janeiro de 2011

Mais uma vez, você.

"Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta."

(Martha Medeiros)

sábado, 29 de janeiro de 2011

Inacabado.

Há tempos... É, há tempos quero escrever sobre você. Sobre seu efeito sobre mim, sobre como me sentia em relação à você e, principalmente, sobre como me sinto ainda depois de um tempo.

Era tudo natural, por mais diferente que fosse. Éramos singulares e felizes ao nosso modo.

Quero te dizer, mesmo que você nunca saiba: você foi o único. Não sei se será para sempre - honestamente, espero que não. Mas, até o momento de agora, foi o único que conseguiu me marcar de verdade. Mesmo outros que tivessem cruzado meu caminho, hoje vejo que você foi o que mais chegou sem falar nada, escreveu no meu coração como quem marca uma árvore e, ainda em silêncio, beijou-o, como para deixar uma marca de que você esteve por ali. Enfim, de fininho como chegou, você se foi.
Nosso momento foi assim: mais sentimentos, menos palavras. Você sabia o que eu sentia, nós sabíamos de nós dois e, por isso, nada precisava ser dito, apenas tocado, sentido, feito. Cruzávamos olhos, conversávamos sobre as mais diferentes coisas, escondíamos coisas e até sentimentos por motivos até hoje desconhecidos.

Olhos fechados e coração aberto. Assim começou e, como em um destino - ou como queira chamar -, assim terminou.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

As escolhas de uma vida.

"A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: 'Nós somos a soma das nossas decisões'. Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: A gente é o que a gente escolhe ser.
O destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar 'minha vida'.
Não é tarefa fácil.
No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: Namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar,
e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras: Viver sem laços e viver com laços...
Escolha: Beber até cair ou virar vegetariano e budista?
Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos.
Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho. Ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.
A estrada é longa e o tempo é curto.
Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.
Lembrem-se: Suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado.
A escolha é sua... "

(Pedro Bial)

domingo, 9 de janeiro de 2011

Um quase domingo de insônia.

Esse é o fim do mundo. O que você irá fazer? Com quem você vai querer estar?

É onde se baseia os pensamentos quase que matutinos de um quase domingo qualquer.



"É apenas um outro dia qualquer"