domingo, 26 de setembro de 2010

O momento.

Tá faltando você pra ficar perfeito.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Um brinde à ironia do destino.

E ela não acreditaria que, depois de tudo, ainda restaria a pergunta de "Onde isso vai parar?".

Recusava-se a aceitar e o 'tentar entender' já tinha ficado para trás fazia tempo. Cada vez mais que cruzava com as infantilidades e atrocidades existentes, mais ficava enojada por aquilo que, pouco antes, sentira apreço.

Por que o destino sempre a colocava em situações nas quais nunca deveria e pensaria em estar? É Sr. Destino... Será que você é tão bonzinho assim mesmo ou estava ali só para mostrá-la um pouco mais das tais coisas tão ridículas e insuportáveis que ela tanto menosprezara?

E a cada dia que cruzava com o corredor, perguntava-se do que seria feito aquele sentimento - a mistura surreal de afeição e raiva ou, até mesmo, de apreço e quase que pena. Pairava então sobre sua mente, novamente, a pergunta que a deixava inquieta "Onde você vai parar?". Entretanto, querendo ou não, não conseguiria mais sentir apenas raiva ou pena. Tinha visto, conhecido e admirado o outro lado que tanto gostara.

Ficaria então a certeza de apenas uma coisa: Seria nos lugares mais improváveis que encontraríamos as maiores surpresas.

sábado, 18 de setembro de 2010

A tempestade rugia em minha mente. Ou como disse Dante:
“Na metade da vida, me achei numa selva densa.”
“Tomei o caminho errado.”
Eventualmente, encontraria o caminho certo... no lugar mais imprevisível.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Escritos de uma saudade.

São tantas lembranças, tantas histórias juntas que daria pra fazer um livro, ou até mais, só dos anos que pude passar com você.

Eu nasci, cresci, aprendi e amadureci parte de mim com você. Você não pôde presenciar tudo o que acontece na minha vida agora e nem tudo o que está por acontecer, mas tenho certeza que, em algum lugar por aí, a gente se sente e se vê.

Com você aprendi mais do que é o amor. Aprendi a ser o que sou hoje. Aprendi o que é a calma, a sensibilidade, a diversão. Descobri com você o meu prazer de jogar cartas, de ver jogos de vôlei e minha paixão por filmes. Descobri a força inimaginável que um sorriso e um abraço têm. Aprendi, acima de tudo, a ser feliz do meu modo.

Lembro dos dias naquele apartamento, felizes. Lembro das manhãs e tardes na pracinha. Lembro das saídas do colégio com você lá, sempre a me esperar. Lembro das feiras, dos pastéis, das massagens, da televisão, sempre tão mais divertida com você, e da inesquecível dentadura.

As saudades batem, algumas vezes lágrimas caem, mas eu consigo tirar coisas boas de tudo isso. Tento não lembrar da última vez que te vi, mas sim dos inúmeros momentos felizes antes da sua partida. Existem vários, mas existe um que marcou, porque foi quando eu percebi que eu era capaz de amar. É, você me deu isso, me mostrou que eu tenho a capacidade de amar e de sentir e, assim, de ganhar o mundo inteiro ou, pelo menos, o meu mundo.