quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Pouco muito, pouco tudo.

É muita contradição para pouco entendimento.
É muito pensamento para pouca ação.
É muito erro para pouco aprendizado.
É muita festa para pouca diversão.
É muito amor para pouco tempo.

É pouco tudo para muito nada.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Por mais que a gente tente...

"Há segundas chances que só servem para te provar que certas pessoas não mudam."

terça-feira, 21 de agosto de 2012

20 e poucos anos.


" Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos.
Dá-se conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a), etc. E cada vez mais desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco.
As multidões já não são tão divertidas... às vezes até lhe incomodam.
E você estranha o bem-bom da escola, dos grupos, de socializar com as mesmas pessoas de forma constante.
Começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.
Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas que conheceu, e que o pessoal com quem perdeu contato são, de repente, os amigos mais importantes para você.
Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor.
Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amo tanto pôde lhe fazer tanto mal.
Ou, talvez, à noite você se lembre e se pergunte por que não pode conhecer alguém suficientemente interessante para querer conhecê-lo melhor.
Parece que todos que você conhece já estão namorando há alguns anos e alguns começam a se casar, e isso assusta!
Talvez você também realmente ame alguém, mas simplesmente não tem certeza se está preparado para se comprometer para o resto da vida.
Os rolês e encontros de uma noite começam a parece baratos e sempre ficar bêbado e agir como um idiota começa a parecer realmente estúpido.
Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado e significa muito dinheiro para seu pequeno salário.
Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.
Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer.

Suas opinições se tornam mais fortes.
Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas à sua lista do que é aceitável e do que não é.
Às vezes, você se sente genial e invencível, outras... apenas com medo e confuso.
De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais, e que não há outra opção a não ser continuar avançando.
Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro... E com construir uma vida para você.
E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.


O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse textos nos identificamos com ele. Todos nós que temos "vinte e tantos" e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes.

Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça... mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos.
Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro.

Parece que foi ontem que tínhamos 16...


Então amanhã teremos 30?! Assim tão rápido?!? "

sábado, 7 de julho de 2012

Surpresas

A gente vive querendo que algo aconteça de súbito nas nossas vidas. É quase um desejo contínuo que a surpresa venha simplesmente bater na nossa porta e nos fazer sair do plano real que escolhemos ficar. O problema é que comecei a acreditar que na verdade a gente tem que "fazer por onde", como todo mundo diz. Porque se você estiver esperando demais, até aquilo mais inusitado não vai te fazer sair do lugar, justamente porque você está esperando pelo máximo que vai acontecer e, quando ele acontecer, você não vai se dar conta que é o máximo, justamente porque estaremos sempre esperando por mais e mais.

Por isso agora eu espero por menos e menos. Sem mais esperar flores ou ligações no dia seguinte. Não mais espero por aquela mão entrelaçando na minha ao andar na rua. Não espero pelo carinho breve ou um abraço apertado sem razão. Cansei de simplesmente esperar, porque justamente me vi em um beco sem saídas que era a espera. Agora tudo que possa acontecer, vai ser inusitado. Se as mãos se entrelaçarem, se o abraço acontecer, se o telefone tocar, tudo não passará de surpresas. E quem, bem lá no fundo, não gosta de ser surpreendido? Porque, convenhamos, é melhor a surpresa à decepção.

Por isso, sem mais esperar que a vida passe por mim e eu fique continuamente esperando que as coisas aconteçam. Vou ali fazer e me surpreender.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Atalhos

"Não me completo porque eu quero que seja meu o que já pertence aos outros e porque todos já pertencem, de alguma forma. Ninguém mais é virgem de alma. Carregam por aí paixões mal resolvidas, soluções mal apaixonadas, são metades vazias que não podem completar vida nenhuma.

Às vezes sinto que sou uma espécia de atalho: ajudo no caminho sem nunca ser o ponto de chegada. Não sou destino, apenas distração. É a mim que recorrem os interessados em outras. Usam-se para teste, fazem-me de ensaio, levam minha proteção e cospem minha carne mastigada quando já não lhes servem mais. Devolvem um coração pisoteado que depois só pensa em se fechar de vez para qualquer sentimento do mundo.

Eu ensino amor. Permita-se, eu digo, seja livre dos conceitos alheios e encha o peito de verdades, sinta. E quando, finalmente, compreendem o que estou dizendo, compartilham isso com outra pessoa. Entregam meu amor, o amor que eu criei, para alguém mais simples e de riso fácil, que não se sente só no meio dos outros. Tudo bem, eu entendo. Porque´é chato ficar perto de quem nunca se satisfaz. É cansativo lidar com tanta melancolia. Mas tem mais que isso dentro de mim. Tem um cansaço que só quer um colo pra se desfazer. É isso, minha cura é um abraço. Dois braços, um coração e o que mais vier junto."

- Verônica H.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Tudo ou nada.

"Não gosto de nada que seja metade. Não gosto de meio termo. Gosto dos extremos. Gosto do frio. Gosto do quente. Gosto dos dedinhos dos pés congelados ou do calor que me faz suar o cabelo. Não gosto do morno. Não gosto de temperatura ambiente. Na verdade eu quero tudo. Ou quero nada. Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu. Não sei sentir em doses homeopáticas."

Fernanda Mello.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Não acredite em poucas palavras, em poucos gestos, em poucos sentimentos. Acredite no seu muito. No seu potencial, na sua vontade e em você.

Cada um tem a possibilidade de ter muito para si, é só saber achar.