E ela não acreditaria que, depois de tudo, ainda restaria a pergunta de "Onde isso vai parar?".
Recusava-se a aceitar e o 'tentar entender' já tinha ficado para trás fazia tempo. Cada vez mais que cruzava com as infantilidades e atrocidades existentes, mais ficava enojada por aquilo que, pouco antes, sentira apreço.
Por que o destino sempre a colocava em situações nas quais nunca deveria e pensaria em estar? É Sr. Destino... Será que você é tão bonzinho assim mesmo ou estava ali só para mostrá-la um pouco mais das tais coisas tão ridículas e insuportáveis que ela tanto menosprezara?
E a cada dia que cruzava com o corredor, perguntava-se do que seria feito aquele sentimento - a mistura surreal de afeição e raiva ou, até mesmo, de apreço e quase que pena. Pairava então sobre sua mente, novamente, a pergunta que a deixava inquieta "Onde você vai parar?". Entretanto, querendo ou não, não conseguiria mais sentir apenas raiva ou pena. Tinha visto, conhecido e admirado o outro lado que tanto gostara.
Ficaria então a certeza de apenas uma coisa: Seria nos lugares mais improváveis que encontraríamos as maiores surpresas.
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